Quando vai dormir, ela gosta de ver as luzes diminuindo, os ruídos também.
Ela se deita de lado e abraça o travesseiro, mas ela anseia mesmo é pelos meus abraços.
Ela me olha dentro do meus olhos, no escuro, como quem suplica por um toque, e eu atendo.
Acaricio a sua pele, mas é a sua alma que sente o afago das pontinhas dos meus dedos.
O sossego tá ali, como quem pede pra ser seu. E ele vem todo dia fazer morada na minha casa.
Você é a paz profunda que nunca me faltava, mas que eu nunca sabia onde estava.
Te achei.
Me transborda, daqui até o fim da vida.